Referir-nos-emos a este ser interior como o Eu, mas queremos clarificar que o nome em si não é importante, pois apenas estamos a escolher um nome para comunicarmos a respeito deste tema. Este ser interior, que é feito de matéria (ou consciência) energizada a um nível vibracional muito elevado, necessita de um veículo para manifestar a sua vontade no mundo físico. Do ponto de vista da consciência humana comum, é considerado perfeito em si mesmo, ou seja, todo ele é luz, amor, inteligência, consciência, poder, etc. É isto que está implícito quando dizemos que este ser é de natureza «divina». Consideramo-lo a essência de quem e do que somos.
Contudo, por muito perfeitos que sejamos, não parecemos manifestar muita dessa perfeição quotidianamente. Porquê? A questão não é que a nossa essência não seja perfeita, mas sim o facto do veículo de manifestação ainda não se encontrar totalmente em sincronia.
Para melhor esclarecimento deixamos a seguinte ilustração:
“Comparemos o nosso Eu com um guitarrista genial, extraordinariamente talentoso. Contudo, apesar do seu génio, imaginemos que ele apenas tem acesso a uma velha guitarra, mal montada e desafinada, com cordas em falta, e com tendência a, por vezes, começar a tocar música pré-programada à sua revelia e em descordo com o que pretende. Como é evidente, o guitarrista não seria capaz de criar qualquer música bonita neste mundo físico. Para isso acontecer, o que é necessário não é mudar a essência do guitarrista, mas sim elevar a guitarra ao nível de uma guitarra de concerto.”
É esta a natureza do trabalho que temos de realizar no que respeita à personalidade, o mesmo é dizer que temos de concluir a construção da mesma, reafinando-a, desprogramando-a, harmonizando-a e libertando-a das suas limitações para que o nosso Eu expresse a sua beleza, paz, amor e liberdade no mundo físico.
Somos fundamentalmente perfeitos, apenas temos bloqueios e deficiências no nosso veículo que, de momento, nos impedem de manifestar a perfeição.
Em suma, a hipótese subjacente pode ser resumida da seguinte forma: temos um corpo físico, mas não somos este corpo; experienciamos emoções, mas não somos estas emoções; temos pensamentos, mas não somos estes pensamentos. O que somos, em essência, é um ser, ou consciência, dotado de todos estes instrumentos e que tem de alcançar o seu domínio.
Aprender a dominar este veículo pode ser comparado com um processo de alteração daquilo com que a consciência se identifica. Durante muito tempo, a nossa consciência identificou-se com o corpo físico para aperfeiçoar o seu funcionamento. Muitos de nós ainda nos identificamos com as emoções e sobretudo com os pensamentos. A mestria, ou domínio, surgirá como resultado de um deslocamento de consciência, quando nos distanciarmos do veículo de manifestação e começarmos a identificar-nos com a essência de quem somos, ou seja, o Eu. A partir daí, em vez de ser drenada pelo veículo, a maior parte da energia fica disponível para o nosso Eu. Este utiliza então veículo (o corpo físico, as emoções e os pensamentos) para manifestar em termos concretos todas as suas qualidades no mundo físico.
O modelo é facilmente identificável numa analogia simples e conhecida, que remonta a diversas tradições orientais. Como qualquer analogia, tem limitações, mas far-lhe-emos referência de vez em quando, visto que nos permitirá discutir certos aspetos do funcionamento humano de forma mais clara e gráfica.
Nesta analogia, o ser humano é comparado com um conjunto de componentes que inclui um coche, um cavalo que puxa o coche, um cocheiro que controla o cavalo e o Amo sentado na carruagem, atrás do cocheiro. Este conjunto segue por um caminho.
O coche reflete o corpo físico, o cavalo simboliza o corpo emocional, o cocheiro corresponde ao corpo mental e o Amo exprime o Eu. O caminho representa a longa viagem do Eu ao longo do mundo da matéria, um mundo que ele tem de experienciar e, por fim, dominar.
Para prosseguir o caminho, precisamos de um coche em boas condições, ou seja, um corpo físico saudável e, em particular, um cérebro e um sistema nervoso que funcionem na máxima capacidade física.
Também necessitamos de um bom cavalo: quanto mais forte e potente o cavalo, mais rápido será o ritmo da evolução e maior a diversão ao longo do caminho. Isto significa ter uma constituição emocional forte e potente. Contudo, é aqui que começa o problema. Se o cavalo é de facto bastante potente, mas não é bem dirigido, pode perder o controlo e começar a galopar de forma inapropriada. Nessas ocasiões, acabamos geralmente na vala da berma com o coche (o corpo físico) muitas vezes danificado. É o que acontece quando a nossa vida é administrada apenas pelas emoções. No entanto, precisamos do cavalo: como tal, a natureza deu-nos um cocheiro, que deve ser tecnicamente capaz de dirigir o cavalo com inteligência e usar com sabedoria a sua considerável potência.
O objetivo do cavalo (as emoções) é fornecer a energia que nos leva em frente no mundo material. A tarefa do cocheiro (a mente) é usar a energia com sabedoria. Para cumprir a tarefa, tem de conseguir ouvir as instruções do Eu (o Amo sentado no interior do coche) e obedecer-lhe de bom grado.
Isto quer dizer que, para a mente poder cumprir o objetivo pretendido, ela tem de, antes de tudo, desenvolver a capacidade de manter uma ligação direta e consciente com o Eu (através do que se chama intuição no sentido mais elevado), de forma a seguir as suas instruções. Em segundo lugar, tem de conhecer a nossa natureza emocional para assim conservar o controlo quando esta quiser fugir, e de canalizar a sua energia segundo uma perspetiva de consciência e sabedoria.
Quando a mente funciona desta forma ideal, a nossa personalidade (o conjunto dos corpos físico, emocional e mental) não serve nenhum outro amo além do Eu. Quando este nível de funcionamento é alcançado, o nosso Eu, com todas as suas qualidades, pode manifestar-se totalmente no mundo físico. Não passamos sem a mente, mas temos de a treinar para que esteja apta a desempenhar o trabalho que lhe foi destinado, e nada mais.
É claro que isto está longe do que acontece no nosso atual nível de evolução. A mente não está em contacto com o Eu, pelo menos não constantemente. A forma como funciona encontra-se longe de ser uma resposta imediata, inteligente e sensível às informações originárias do Eu, que é a única fonte de conhecimento real e verdadeira sabedoria.
Na fase atual da evolução humana, é frequente a mente funcionar de um modo que lembra a velha guitarra que referimos, ou seja, seguindo programações desatualizadas do passado. A sua estrutura ainda não foi desenvolvida e apurada o suficiente para permitir uma expressão clara e harmoniosa dos impulsos «divinos» do Eu.
Neste ponto, para melhor entendimento do funcionamento da mente, podemos dizer abreviadamente que esta pode ser vista como composta por duas partes. A primeira, chamada mente inferior (ou concreta, ou automática), que não se encontra em contacto direto com o Eu e funciona como um computador, seguindo programações instaladas no passado. Uma das suas principais funções é garantir a sobrevivência da personalidade a todo o custo.
A segunda parte, chamada mente superior (ou abstrata), está em contacto com o Eu e é constituída por uma substância mental que opera num nível vibracional superior e atua como ponte entre a personalidade e o Eu. A sua função é transmitir a vontade do Eu à personalidade.
As ações dos seres humanos comuns são induzidas, na maioria das vezes, pela sua personalidade, que é em grande parte governada pelo conteúdo da mente automática inferior.
Ora, quando as instruções do Amo não são recebidas, qual será o ponto de referência do cocheiro para as suas escolhas a respeito do caminho a seguir? Vai basear-se fundamentalmente em experiências passadas, e não na realidade do presente. Tal como um potente computador, a mente inferior regista minuciosamente qualquer experiência que que tenha garantido a sobrevivência da personalidade. Quando este é o princípio de funcionamento utilizado, toda a experiência é válida e, seja qual for a situação presente, tendemos a reagir como no passado, em todos os níveis, do corpo físico, emocional ou do pensamento.
Este princípio de funcionamento podia ser mais desenvolvido, mas, para os propósitos deste documento, queremos apenas dizer que, quando a nossa experiência é dominada pela mente inferior, as probabilidades de termos uma vida satisfatória são reduzidas, pois esta parte da mente mantém-nos energeticamente presos ao passado, sem nos apercebermos.
Quando despertamos para a realidade da vida, temos a possibilidade de deixar de ser controlados pelo nosso computador. Podemos então começar a entregar a direção da nossa vida, senão ao Eu, pelo menos à parte da mente que está em contacto com ele. Só o Amo, que se encontra no coche, conhece o caminho para a paz e a liberdade.
A mente inferior, por outro lado, não tem conhecimento do que é paz, liberdade, alegria, nem do que representa a satisfação total do nosso ser. Desde que sobrevivamos, tanto ao nível físico como ao dos sistemas de pensamento, ela estará satisfeita.
O maior problema é que a mente inferior desconhece completamente o caminho a seguir e não tem a competência necessária para dirigir o cavalo. O melhor que pode fazer é enfraquecer o cavalo para que este lhe cause menos problemas. É o que acontece quando as pessoas reprimem ou negam as emoções e o seu potencial emocional.
O cocheiro, estático perante o galope tresloucado do cavalo, tentará amarrar-lhe as patas ou privá-lo de energia para que se acalme. Por vezes, pode mesmo conseguir eliminar o cavalo, mas nessas circunstâncias terá de sair do seu lugar e puxar ele próprio o coche. É o que acontece quando vivemos na nossa cabeça e estamos isolados das emoções.
Portanto, se pretendemos melhorar a situação, temos de trabalhar em duas frentes.
Primeiro, alimentar e restabelecer o cavalo, se necessário, ou seja, libertar o potencial emocional.
É indispensável possuir um elevado nível de potencial emocional, mas, para o nosso próprio bem-estar e de quem nos rodeia, temos de aprender a canalizá-lo com inteligência, amor e sabedoria. É o objetivo da mente superior.
Contudo, não podemos descartar a mente inferior, pois cada parte de nós tem a sua importante função e utilidade. No sistema Beconscience, vamos apenas aprender a reprogramá-la conscientemente e segundo a vontade do Eu, por meio da mente superior, para a podermos usar de forma bastante vantajosa.
Então, depois de passarmos algum tempo a libertar o cavalo, chega a altura de treinar o cocheiro. Esta é, de facto, uma parte da intenção deste sistema, que pretende ensinar-nos a alterar o conteúdo da mente e treiná-la para pensar em termos mais amplos, de modo a ficar mais alinhada com a energia que emana do Eu.
Assim que a mente tiver recuperado a sua verdadeira função, será mais fácil harmonizarmos a nossa natureza emocional com as condições físicas da vida.
A apresentação deste modelo foi bastante abreviada de forma intencional, pois consideramos que para o propósito deste documento, o descrito é suficiente. Claro que estamos cientes de que a constituição estrutural de um ser humano é um tema extremamente complexo que poderia, por si só, ser objeto de uma vida inteira de investigação. Este modelo básico é muitas vezes descrito de diferentes formas, e com diversos graus de complexidade, em obras esotéricas dignas de crédito, bem como em várias tendências contemporâneas da psicologia transpessoal.
Por exemplo, podemos encontrar estas premissas claramente apresentadas (também como hipóteses, mas verificadas por séculos de experiência) no livro de Alice Bailey, From Intellect to Intuition e que passamos a transcrever.
“Primeiro: existe uma alma em cada forma dual, e essa alma usa os aspetos inferiores do Homem apenas como veículos de expressão. O objetivo do processo evolutivo é o de aumentar e aprofundar o controlo da alma sobre este instrumento...
Segundo: à soma destes aspetos inferiores, quando desenvolvidos e coordenados, chamamos Personalidade. Esta unidade é composta pelos estados mental e emocional do ser, pela energia vital e pelo aparelho físico de resposta, e estes «mascaram» ou escondem a alma. Tais aspetos desenvolvem-se sequencial e progressivamente, de acordo com a filosofia oriental, e só ao atingir um estado de desenvolvimento relativamente elevado é que o Homem pode coordená-los e depois unificá-los, em consciência, com a alma interior. Mais tarde, vem o controlo pela alma e uma expressão cada vez maior da natureza da alma.
Terceiro: quando a vida da alma, sob o efeito do Ponto Baixo de Renascimento, conduz a personalidade a uma condição que é uma unidade integrada e coordenada, é estabelecida entre as duas uma interação mais intensa. (...)
A consumação do trabalho é a realização consciente da união (entre a alma e o seu instrumento).”
O mesmo conceito é também incorporado em muitas tendências contemporâneas da psicologia transpessoal, lançada por Maslow, entre outros.
Por exemplo, a psicossíntese, desenvolvida pelo psiquiatra italiano Roberto Assagioli, baseia-se num modelo estrutural assente nos mesmos princípios. Segundo a sua abordagem sintética, os três aspetos da personalidade gravitam em torno de um centro integrador, o «Eu» ou eu pessoal, ligado ao Eu transpessoal. Com este ponto de partida, Assagioli desenvolveu uma abordagem abrangente ao crescimento pessoal e transpessoal que é muito produtiva e útil.
Assim, queremos referir que no século XXI este modelo já não pode ser considerado misterioso ou desconhecido e é mesmo parte importante no sistema Beconscience, pois servirá para facilitar o trabalho de alteração dos nossos contextos de pensamento.
A TFT Tapping Therapy Portugal integra na sua metodologia de neutralização das emoções negativas, duas abordagens que se complementam, formando um todo imprescindível e necessário à cura efetiva e permanente. Inclui ainda, uma terceira abordagem alicerçada numa filosofia de criação de condições para a saúde, assente em princípios quânticos e de liberdade criativa, sendo que tem como objetivos fundamentais a prevenção de doenças, a eficácia da manutenção de uma saúde positiva e a criação e manutenção de uma saúde mental positiva.
Simplificando, o sistema Beconscience integra na sua espinha dorsal uma abordagem para o trabalho de libertação emocional, outra para expansão da consciência e outra para utilização e desenvolvimento da liberdade criativa.
De referir que a TFT Tapping Therapy Portugal introduziu no seu sistema estas três abordagens por ter compreendido, face à experiência acumulada, que só com esta complementaridade e abrangência se consegue aceder e desenvolver, senão todos, os mais importantes potenciais interiores humanos.
3.1 – Libertação Emocional
A primeira abordagem, que tem a ver com a forma de neutralizar as programações negativas, consiste em trabalhar diretamente ao nível da energia e sondar algumas das camadas mais profundas do inconsciente. Em tal nível, estes padrões endurecidos assumem a forma de bloqueios no campo do pensamento, a que o psicólogo californiano, Dr. Roger Callahan (criador do TFT), chamou de “Perturbações” – a causa das emoções negativas. O fluxo de energia já não é capaz de circular pelo corpo como devia, de forma natural e desimpedida.
É aqui que entra o a Terapia do Campo do Pensamento em ação, pois mais de quarenta anos de investigação e trabalho comprovado, garantem resultados verdadeiramente rápidos, efetivos e duradouros.
Enquanto seres humanos, somos mais do que um mero sistema físico - também somos um sistema energético. Um número crescente de excelentes estudos e livros encontra-se disponível no mercado, apresentando-nos uma exploração aprofundada do tema, em que a rigorosa integridade científica se combina com uma crescente abertura à realidade dos planos de existência mais subtis.
Se libertarmos a energia que foi bloqueada a um nível inconsciente, tem início um processo de libertação emocional, pois todos os níveis do corpo (físico, energético, emocional e mental) se encontram intimamente ligados e são interdependentes.
Isto explica a importância da existência no Sistema Beconscience de uma técnica que se concentra no corpo energético, como é o caso da Terapia do Campo do Pensamento.
Embora a Terapia do Campo do Pensamento seja excelente em si mesma e bastante completa, podendo ajudar a curar a pessoa como um todo, nos domínios emocional, mental, físico e espiritual (no sentido de expansão da consciência - verificou-se claramente este tipo de cura espiritual durante o trabalho com as vítimas do genocídio no Ruanda. Estas pessoas, que estavam presas a traumas, pesadelos, raiva e tristeza, após os tratamentos conseguiram expressar amor e vontade de cuidar de outras vítimas do genocídio. Manifestaram, ainda, uma grande melhoria na autoestima), a TFT Tapping Therapy Portugal vai mais longe, não se concentrando exclusivamente no TFT, e de forma a evitar possíveis incompletudes e ajudar as pessoas a obterem resultados maximizados, integra no seu sistema o trabalho de desenvolvimento da consciência.
Um dos motivos para que tal aconteça, é que a TFT Tapping Therapy Portugal considera que para que esta libertação tenha um efeito ainda mais completo em casos específicos, o processo tem de envolver não só uma forma de descarga emocional, mas também uma mudança na consciência.
É o estado de consciência do indivíduo que lhe permite manter a clareza emocional após a libertação. Embora a experiência de libertação energética também possa desencadear uma mudança na consciência, isso não acontece necessariamente em todos os casos. Segundo Annie Marquier (o Poder de Escolher – 2022), por mais eficaz que seja qualquer trabalho ao nível emocional-energético quando combinado com o desenvolvimento da consciência, é também verdade que este trabalho, quando efetuado isoladamente, apenas será moderadamente eficaz a longo prazo, podendo até ser prejudicial em algumas situações.
Segundo a sua observação, quando nenhum trabalho de centramento da consciência é realizado em conjunto, independentemente da técnica aplicada ao nível energético, parece que passado algum tempo começa a manifestar-se um processo de habituação, ou reciclagem, ou apropriação, no qual a estrutura mental-emocional do indivíduo absorve a técnica como se fosse território «conhecido».
Afirma, ainda que “A partir de então, seja qual for a técnica envolvida (examinámos um grande número e variedade), esta será utilizada pela mente inferior, que a transformará num mecanismo de sobrevivência, reforçando assim as suas programações em vez de as desativar. Isto explica por que motivo podemos ver pessoas usarem intensivamente a mesma técnica durante anos - pode ter sido bastante apropriada no início -, mas aparentemente anda-se em círculos sem progresso real em termos de libertação permanente. Na maior parte das vezes, estas pessoas podem tornar-se mais emocionais, ou seja, apresentar um domínio menor das suas emoções, o que é contraproducente no que respeita ao resultado pretendido. Esta armadilha pode ser evitada se trabalharmos no centramento da consciência enquanto efetuamos o nosso trabalho ao nível emocional e energético, o que então permitirá uma libertação verdadeiramente eficaz a longo prazo.”
Acreditamos, embora não possamos ter certezas, que Annie Marquier não incluiu nos seus estudos a Terapia do Campo do Pensamento, técnica “mãe” do chamado movimento das Psicologias Energéticas, uma vez que os estudos existentes, disponíveis no site da TFT Foundation, indicam uma taxa de sucesso elevada no que respeita à durabilidade dos tratamentos. No entanto sabemos por experiência própria que integrando o TFT e o desenvolvimento da consciência se obtêm resultados de saúde potenciados.
3.2 – Expansão de Consciência
Assim, integrámos no sistema Beconscience, como forma de consolidação e potenciação o desenvolvimento da consciência, o que torna o nosso trabalho, ao nível da libertação energético-emocional ainda mais eficaz em termos de produção de resultados fiáveis e permanentes.
Propomos contextos de pensamento capazes de promoverem a libertação do padrão do estado de sofrimento e de todas as suas consequências, assente no paradigma da Responsabilidade-Atração-Criação, entre outros, onde o poder de escolher assume importante relevância e onde o termo “responsabilidade” terá o simples significado de “a capacidade de escolher deliberadamente a nossa resposta”. A título de exemplo e relativamente ao poder de escolher a forma como agimos e ao poder de escolher a resposta, deixamos os seguintes contextos de pensamento para reflexão, respetivamente:
“A nossa vida não é determinada pelo que nos acontece, mas sim pelo que escolhemos fazer com o que nos acontece.”
“A nossa vida não é determinada pelo que nos acontece, mas pela forma como escolhemos reagir interiormente ao que nos acontece.”
Aprender a alterar os contextos de pensamento é uma parte essencial do trabalho de desenvolvimento da consciência. O trabalho de exploração e aperfeiçoamento dos contextos de pensamento que usamos é tão poderoso que pode promover diretamente um grande passo rumo à libertação emocional.
Contudo, consideramos que o trabalho de libertação emocional é absolutamente essencial na maioria dos casos e, que quando combinado com o trabalho de desenvolvimento da consciência, promove uma integração mais completa deste último: permite alcançar níveis mais profundos, lançando raízes sólidas até ao inconsciente.
A abordagem de desenvolvimento da consciência, por outro lado, reduz o risco de adulteração emocional. É muito útil para que a nossa consciência permaneça centrada e clara durante o trabalho de libertação emocional.
No sistema Beconscience, nenhuma destas duas abordagens é totalmente independente da outra. A experiência de libertação energética pode desencadear uma mudança na consciência, ao passo que uma nova perceção conduzirá, mais cedo ou mais tarde, a uma forma de libertação energética, visto que energia e consciência são duas facetas da mesma realidade. Usamo-las combinadas, e assim podemos evitar certas armadilhas e produzir resultados ainda mais fiáveis, profundos, rápidos, equilibrados e duradouros.
Prosseguindo, passamos a uma descrição abreviada da nossa linha de pensamento e ação no que concerne ao desenvolvimento da consciência.
Pensamos que, se quisermos transformar as nossas emoções de uma forma geral e definitiva, devemos trabalhar na transformação real do nosso sistema mental, ao nível de consciência, aprendendo a usar a energia mental de forma eficiente e harmoniosa para se obter o domínio das emoções.
Aqui chegados, torna-se importante diferenciarmos repressão (deixamos de fora a supressão, expressão e o escape, por nesta parte se afigurar apenas necessário para a compreensão do texto o conceito de repressão) e domínio.
Se consultarmos um dicionário de língua portuguesa, domínio implica apropriação, assumir a propriedade. No que diz respeito às emoções, obter o domínio destas significa apropriarmo-nos, por meio de uma mente esclarecida, do poder e da energia das nossas emoções para que possamos usá-las de forma consciente e benéfica para o nosso bem-estar e de quem nos rodeia. Significa sermos capazes de dirigir a energia de uma emoção numa direção que corresponda à intenção e à vontade do nosso Eu.
Reprimir é manter de forma inconsciente a energia de uma emoção aprisionada algures no nosso corpo físico, bem como nos nossos outros corpos, o que é completamente diferente de domínio. No caso da repressão, somos cada vez mais esclarecidos sobre quantas disfunções psicológicas e doenças físicas daí derivam.
Todas as tradições esotéricas descrevem o processo de libertação e iluminação como o reflexo da luz do Eu numa mente calma e clara que, por sua vez, influencia o nosso sistema emocional.
O esforço que aplicamos na concentração, no rigor, na compreensão e na disciplina mental, promove efetivamente o domínio emocional quando envolve a mente superior. Mas, o mesmo trabalho, se executado ao nível da mente inferior, pode resultar em muito mais repressão do que libertação.
É importante percebermos a diferença: o problema não tem origem no uso da mente, mas sim de sabermos que parte da mente utilizar. Se utilizarmos a mente inferior, pré-programada pelos nossos medos e traumas do passado, é provável que só pioremos as coisas. Se usarmos a parte da mente que se encontra em contacto com o Eu - a mente superior -, teremos à disposição uma ferramenta poderosa e eficaz para transformar as nossas emoções e criar realmente paz e tranquilidade interiores, bem como à nossa volta.
Estamos a falar de um processo intelectual que não é de todo simples, longe disso. Mas vale bem a pena investirmos num processo relacionado com a consciência que traz à nossa experiência de vida, intuição e um conhecimento direto do Eu.
Podemos considerar que a mente é um obstáculo quando se encontra mal desenvolvida e pré-programada com experiências traumáticas do passado e sistemas de crenças limitadoras, mas também funciona como uma “rampa de lançamento” quando se apresenta livre e desimpedida, e aqui a Terapia do Campo do Pensamento tem um papel crucial, pois coloca-a nesse estado favorável.
A analogia do cavalo e do coche, que antes descrevemos como representação simbólica do que constitui um ser humano, ilustra bem este ponto.
Se o cocheiro não seguir as instruções do amo (o único que sabe o caminho), ou seja, se usarmos a parte inferior e pré-programada da mente, toda a nossa personalidade será controlada por um cocheiro prepotente e ignorante. Este, fazendo-se valer de experiências anteriores, perceciona o cavalo como um perigo e fará tudo para o sufocar e matar de fome, privando-o assim da sua energia. É o que acontece quando afastamos as emoções através de mecanismos como a repressão, supressão, expressão e escape. Tornamo-nos cada vez mais insensíveis, interiormente enrijecidos e alheios à vida.
Por outro lado, na sua ignorância, o cocheiro pode chicotear o cavalo de forma aleatória e ineficaz, por via de sistemas de pensamento limitados, originários de experiências anteriores, e o que acontece é que o cavalo arranca disparado.
De uma forma ou de outra, a nossa vida torna-se muito limitada e insatisfatória. Ou acabamos atolados e a reprimir as emoções, ou constantemente dominados por uma qualquer emoção, ou seja, por um cavalo que vai para onde quer e de forma imprópria, sem qualquer controlo.
Se, por outro lado, o cocheiro tiver uma visão ampla e desimpedida da estrada e estiver recetivo às instruções do amo, de uma forma flexível e constante (referimo-nos à mente superior), o cavalo será orientado com inteligência e harmonia, usando então toda a sua energia e força para nos levar em frente no caminho da evolução, com a maior rapidez e eficiência possíveis.
O nosso estado emocional depende da qualidade da substância mental que usamos, pelo que, se recorremos a crenças, que na maioria das vezes são inconscientes, e a sistemas de pensamento limitados e inspirados pela separação e pelo medo (mente inferior), geramos as chamadas emoções negativas, sendo que, ao invés, se utilizarmos uma substância mental mais apurada (mente superior), a forma como expressamos as emoções e as manifestamos em resultados palpáveis será mais saudável e harmoniosa. É aqui que surge o processo de crescimento da consciência e ampliação dos nossos contextos de pensamento, tornando-se óbvio que quanto mais usamos esta substância mental mais apurada, menos funcionamos segundo a vontade da nossa personalidade e mais encaramos a vida de acordo com a vontade do Eu por intermédio da mente superior.
É esta forma de funcionamento que nos permite mantermo-nos equilibrados quando deparamos com quaisquer altos e baixos emocionais durante o caminho e que nos possibilita trabalhar em nós mesmos de maneira inteligente e eficiente.
Como tal, tratarmos a mente e as emoções como coisas opostas não é apropriado. Deixarmos que um cocheiro ignorante dirija a nossa vida de certeza que não nos conduzirá a uma grande satisfação, bem como, deixar o cavalo galopar desordenadamente também não nos trará grandes benefícios, a não ser a possibilidade de, a princípio, se libertar o cavalo do controlo prepotente de um cocheiro ignorante.
Esta atitude de trabalho consciente e boa vontade ao enfrentar as nossas emoções negativas, combinada com técnicas de TFT destinadas a desfazer os nós resultantes dos traumas da infância, traz-nos uma libertação genuína e duradoura da influência que essas emoções possam ter sobre nós.
O processo promove a libertação das garras da mente inferior, que controla e limita a nossa sensibilidade emocional, para que possamos alcançar o domínio com a ajuda da mente superior.
É possível transformar a nossa energia emocional através da libertação de emoções negativas com a ajuda da Terapia do Campo do Pensamento e obter o domínio dos sistemas de pensamento através do trabalho de desenvolvimento da consciência.
3.3 – Utilização e Desenvolvimento da Liberdade Criativa
Mas, quando chegamos a este ponto, o que fazermos com a liberdade alcançada?
A resposta a esta pergunta é irmos mais além através de uma terceira abordagem, consolidando, aproveitando e reforçando o trabalho efetuado e desenvolvendo o nosso poder criativo. Mas como? Praticando MedTapping. Já nos debruçaremos um pouco mais adiante sobre este tipo de meditação quântica.
Antes, queremos dar a entender a importância e o significado que atribuímos ao processo criativo.
Não nos esqueçamos de que aquilo que andamos à procura é a vida, a liberdade e a felicidade. E, em última análise, a liberdade inclui a liberdade criativa. Sem esta, a liberdade significa pouco. Se a liberdade se limita simplesmente à liberdade de escolhermos o sabor do gelado que queremos, podemos passar sem ela. Não nos importamos de comer um gelado de morango todos os dias.
Para desenvolvermos a nossa criatividade temos de prestar atenção às nossas intuições; temos de aprender a arte da intenção. Existem dados experimentais que demonstram o poder da intenção, dados que a maioria dos cientistas ignora. Ironicamente, são não-cientistas como Lynne McTaggart (The Intention Experiment, 2007) que estão a fazer alguma coisa para demonstrar a eficácia causal das intenções. A Parapsicologia baseia-se no princípio de que a consciência escolhe entre as possibilidades quânticas para concretizar os acontecimentos que experienciamos. Este princípio é poderoso e oferece muitas possibilidades para resolver problemas que são insolúveis segundo a abordagem materialista - problemas relacionados com a saúde, a criatividade e o bem-estar. É por esta razão que o ativismo quântico é crucial.
Se quisermos mudar a nossa vida hoje – torná-la radicalmente diferente amanhã –, temos de nos entregar ao processo criativo. Esse processo exige a capacidade de responder sem recorrer a memórias passadas e daí a existência das primeiras duas abordagens do sistema Beconscience. Exige também coesão de intenção e propósito. Precisamos ter consciência do facto de que não somos uma máquina que responde aleatoriamente a acontecimentos aleatórios no mundo.
Na verdade, individualmente, somos uma consciência personificada e dotada de propósito. O universo tem um propósito e evolui com o intuito de criar representações cada vez melhores do amor, da beleza, da justiça, da verdade, da bondade – de todas aquelas coisas a que Platão chamava arquétipos. Quando despertamos para esta intencionalidade, ganhamos foco. Se não nos sintonizamos com a intencionalidade do universo, não encontramos sentido em nada e corremos o risco de cair no hedonismo – apenas exploramos as coisas agradáveis e evitamos as dolorosas. A nossa vida será movida por sonhos comuns – uma casa grande, um carro caro e outros prazeres físicos e materiais. Por exemplo, o verdadeiro sonho americano é o da busca da felicidade, não do prazer. Qual é a diferença? O excesso de prazer acaba sempre em dor. Porém, alguma vez já sentimos felicidade em excesso?
Quando alguns dos princípios da física quântica (o modo como a mente e a matéria se relacionam) e do eletromagnetismo se combinam com as mais recentes descobertas da neurociência e da neuroendocrinologia (o estudo de como o cérebro regula o sistema hormonal do corpo), quando se acrescenta um pouco de psiconeuroimunologia (o estudo de como o cérebro, o sistema nervoso e o sistema imunitário se influenciam mutuamente - trata-se da ligação entre mente e corpo) e por fim se incluem na equação as mais recentes descobertas no campo da epigenética (o estudo de como o ambiente afeta a expressão dos genes), torna-se possível desmistificar o místico. Todas estas novas áreas de investigação apontam o dedo para a possibilidade. Provam que não estamos destinados a ser de uma certa forma para o resto da vida, e que não estamos condenados pelos nossos genes - pelo contrário, somos maravilhas de adaptabilidade e mudança. Estudos recentes revelam que basta uma hora de concentração em qualquer tema para duplicar o número de ligações cerebrais relacionadas com esse tema. A mesma área de investigação diz-nos que, se não repetirmos, revirmos ou pensarmos naquilo que aprendemos, tais circuitos desvanecem-se numa questão de horas ou dias. Assim, se aprender é criar novas ligações sinápticas, recordar é mantê-las vivas. Eis uma parte importante da função da MedTapping. Ao começarmos a incorporar esta filosofia, reescrevemos a nossa programação biológica e assinalamos novos genes de novas maneiras. Isso acontece porque a informação provém do ambiente. Como nos ensina a epigenética, se o ambiente assinala novos genes, e se o produto final de uma experiência no ambiente é uma emoção, estamos literalmente a assinalar os novos genes de novas maneiras. E como todos os genes produzem proteínas e as proteínas são responsáveis pela estrutura e pelo funcionamento do nosso corpo (a expressão de proteínas é a expressão da vida), estamos literalmente a alterar o nosso destino genético. Isto sugere que é bem possível que o corpo possa curar-se.
Se conseguimos criar uma experiência uma vez, devemos ser capazes de o fazer de novo. Se conseguirmos reproduzir repetidamente qualquer experiência, acabaremos por condicionar neuroquimicamente a mente e o corpo para que comecem a trabalhar como um só. Quando fizemos algo tantas vezes que o corpo sabe fazê-lo tão bem quanto a mente, isso torna-se automático, natural e sem esforço por outras palavras, uma competência, ou um hábito. Quando atingimos esse nível, já não temos de pensar conscientemente em fazê-lo. É então que a competência ou o hábito se torna o estado subconsciente de ser. Passa a ser inato e nós começamos a dominar essa filosofia. Tornámo-nos esse conhecimento. Passamos da mente para o corpo e para a alma; do pensamento para a ação e para o ser. O melhor disto é que todos temos o mecanismo biológico e neurológico para o fazer e como tal, se o desenvolvermos através de técnicas apropriadas como a MedTapping, será bastante vantajosa.
A MedTapping surgiu do propósito de integrarmos o conhecimento de várias áreas de estudo para criarmos um tipo de meditação que consolidasse o sistema Beconscience, de forma que este fosse dotado de abrangência ao nível da prevenção de doenças, da eficácia da manutenção de uma saúde positiva e da criação e manutenção de uma saúde mental positiva.
A MedTapping assenta fundamentalmente na conjugação de técnicas de Terapia do Campo do Pensamento, Meditação e de outras práticas que abordam os corpos físico, vital, mental e supramental. Usa inicialmente o TFT para desbloquear obstáculos ao relaxamento. Depois leva-nos por uma série de exercícios simples de relaxamento físico que enviam sinais de segurança ao cérebro e pistas fisiológicas ao corpo que produzem um estado profundamente relaxado de modo automático. Foi concebido tendo em conta uma filosofia de criação de condições para a saúde, pois ao criarmos estas condições a doença desaparece naturalmente.
Assim, a MedTapping combina principalmente as mais poderosas técnicas de TFT e EcoMeditação, sendo que se socorre em diferentes fases, do conhecimento que advém de estudos e investigações realizados por Roger Callahan e Joanne Callahan (TFT), Dawson Church (Neurociência e EcoMeditação), Joe Dispenza (Neurociência, Biologia Molecular, Epigenética e Física Quântica), Amit Goswami (Física e Cura Quântica), Alberto Vivoldo (Ponte entre a Medicina Energética Xamã e a Medicina e Psicologia modernas), Bruce H. Lipton (Epigenética), David R. Hawkins (Evolução da Consciência), Bessel Van der Kolk (Neurobiologia - Trauma) e do HeartMath Institute (Coerência Psicofisiológica).
Em proporção, o maior contributo para a MedTapping deriva da Terapia do Campo do Pensamento e da Ecomeditação, pelo que nos parece ajustado darmos a conhecer um pouco sobre o papel que desempenham no Método MedTapping.
O TFT confere suporte e intensifica a criação e manutenção de equilíbrio nas dimensões emocional, mental, física e espiritual, equalizando as polaridades, e aumentando a plenitude integrada e consciência unificada. O TFT foi introduzido no início do método MedTapping para facilitar o processo de meditação, operando através de técnicas rápidas e simples para remoção da polaridade negativa, isto é, reversões psicológicas e bloqueios específicos para meditar, termos uma mente calma, abrir mão do controle e estarmos abertos a receber. Ainda, com o propósito de facilitar o processo de meditação e o desenvolvimento de uma mente desperta, a MedTapping faz uso em fases apropriadas do método, de técnicas de TFT para equilíbrio do Sistema Nervoso Autónomo (mais de 17 anos de trabalho com a mensuração da Variabilidade Frequência Cardíaca têm demonstrado consistentemente que o TFT equilibra o SNA), eliminação de traumas, medos, emoções negativas e crenças limitadoras. A clareza de pensamentos e as emoções equilibradas permitem-nos aceder a melhores escolhas, alimentadas por decisões conscientes, que podem ajudar a cocriar um futuro extraordinário. Uma mente equilibrada, permite-nos o acesso aos elevados níveis de Consciência.
Na MedTappping de nível avançado, utilizam-se ainda, técnicas de TFT para Integração: à medida que o processamento e integração de informação ocorrem por meio da meditação e estados vibracionais mais elevados assumem o controle, estados antigos e limitantes podem surgir. Nesse caso, o TFT ajuda rapidamente a dissolver os pensamentos repetitivos e crenças que limitam a mente desperta a assimilar as novas informações e estados de níveis elevados de frequência.
Relativamente à EcoMeditação, esta combina as "melhores práticas" de EFT, Mindfulness, Coerência Cardíaca, Neurofeedback e Psicologia Transpessoal, num conjunto simples, mas elegante, que integra os benefícios de todos os métodos. Todas estas, são formas como podemos alterar os campos energéticos em que as nossas células se reproduzem. Segundo Dawson Church contam-se como benefícios da EcoMeditação o aumento dos níveis de células estaminais em circulação, o prolongamento dos telómeros (marcadores de envelhecimento), a dissipação das placas de beta-amiloides no cérebro (placas no cérebro que impedem a sinalização neuronal - A Doença de Alzheimer produz este tipo de placas), melhoramento da memória e dos níveis de atenção, estimulação da serotonina, reparação do ADN, regulação da inflamação, fortalecimento do sistema imunitário, reparação das células dérmicas, ósseas, cartilaginosas e musculares, aumento dos níveis de hormonas do crescimento para reparação celular e melhoramento das ligações neuronais no cérebro.
(a MedTapping utiliza o TFT -terapia "mãe" do chamado "movimento das psicologias energéticas - em substituição da EFT – derivação e simplificação do TFT -, o que produziu uma combinação poderosa e absolutamente extraordinária, de acordo com a nossa experiência e relatos de clientes)
Afirma Dawson Church que "Todos nós já ouvimos sobre os benefícios da meditação. Menos stresse. Mais tempo de vida útil. Memória mais nítida. Mais felicidade. Menor risco de cancro, doenças cardíacas e diabetes. Então, por que nem todos meditam?
A resposta é que a meditação é difícil. Quando te sentas e fechas os olhos, a "Mente de Macaco" assume o controle e é impossível conteres os teus pensamentos. A investigação mostra que a maioria das pessoas já tentou meditar, mas desistiu. De acordo com o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos Estados Unidos, apenas cerca de 14% da população tem uma prática regular."
Junto com outros investigadores, há anos que Dawson Church procurava uma forma de tornar fácil a prática de meditação para iniciantes. Estudaram o cérebro e o corpo de meditadores experientes usando para tal ferramentas como eletroencefalogramas e ressonâncias magnéticas e ficaram a saber exatamente como são as suas ondas cerebrais, tónus muscular e padrões de respiração. Descobriram que se uma pessoa sem nenhuma experiência de meditação se sentasse, respirasse e relaxasse exatamente os mesmos músculos que um mestre de meditação, caíam num estado meditativo profundo em 4 minutos ou menos, isto sem nenhum treino ou crença exigidos.
Em 2019, a especialista em EEG Judith Pennington publicou um estudo que mostrou que, em meditadores iniciantes: “A EcoMeditação produziu níveis extraordinariamente altos de Sincronia Gama… os participantes adquiriram estados cerebrais elevados normalmente encontrados apenas após anos de prática de meditação. A EcoMeditação facilitou a capacidade dos participantes de induzir e sustentar as ondas cerebrais alfa características da integração emocional, mental e espiritual de alto nível.”
3.4 – Níveis de Doença e Cura
De seguida, vamos apresentar o nosso entendimento sobre os níveis de doença e de cura, pois este foi fundamental no processo de criação do sistema Beconscience.
O sistema Beconscience é um sistema quântico, pois também é sustentado por princípios básicos da Física Quântica, tais como a causação descendente, descontinuidade, não-localidade e hierarquia interligada, e recorre a um “modus operandi” que se baseia no entendimento que a maioria das doenças ocorre simultaneamente em mais do que um dos cinco corpos de consciência – físico, vital, mental, supramental e espiritual. Mais, a doença pode ter origem num nível e disseminar-se para outros, pelo que o objetivo do sistema Beconscience não consiste em tratar as doenças ao visar apenas um nível (o material), mas sim em visar, se necessário, todos os movimentos de todos os cinco corpos de consciência enquanto campo de cura. Tanto a mente como as energias vitais são aceites como locais onde a doença pode ter origem e a cura pode ocorrer. A cura num plano de consciência superior cura automaticamente os planos inferiores, embora leve o seu tempo.
Assim, torna-se útil uma descrição sucinta sobre as características e funções dos cinco compartimentos ou corpos da consciência, acima referidos:
O físico, que é o hardware e onde são criadas as representações dos corpos mais subtis.
O vital, que possui as matrizes de funções biológicas que são depois representadas no físico sob a forma dos diferentes órgãos.
O mental, que dá sentido ao vital e ao físico e do qual o cérebro cria representações.
O intelecto supramental, que fornece contextos para o significado mental e as funções vitais e sentimentos associados, e as leis do movimento físico.
O corpo de êxtase, que é a base ilimitada do ser. Nesta base do ser com possibilidades ilimitadas, os outros quatro compartimentos exercem limitações progressivas.
A Física Quântica concede-nos uma janela visionária e se olharmos por esta janela, vemos todos os componentes da nossa realidade experienciada – sensações físicas, sentimento vital, pensamento mental, intuição supramental e totalidade espiritual - como diferentes níveis através dos quais a consciência se experiencia a si mesma (Goswami, 2000).
Estes níveis estão encaixados (ver figura 2).