Kevin, uma criança de seis anos de idade que eu conheço desde a altura em que andava no jardim de infância, perguntou ao seu professor se podia ver o conselheiro escolar. Ele parecia muito abatido.
“A minha mãe e o meu padrasto tiveram uma briga, e o meu padrasto deixou-a”,
Disse o Kevin em voz baixa.
Ao falarmos sobre os eventos da noite passada, ele contou-me que estava na cama enquanto os dois discutiam. O padrasto decidiu ir embora e não voltar. Antes do Kevin ir para a escola naquela manhã, a sua mãe conversou com ele sobre as mudanças que iam acontecer. O Kevin disse-me que estava triste.

Infelizmente, esta não foi a primeira vez que eu o tinha visto ter problemas familiares.
Na altura em que nos conhecemos, a sua mãe e o seu padrasto tiveram uma briga. O Kevin procurou-me porque não conseguia fazer os trabalhos de casa. Eu tratei-o com o algoritmo para ansiedade.
Entretanto, hoje, ele estava mais abatido. Quando lhe perguntei o que podíamos fazer para que se sentisse melhor, ele olhou para mim e começou a bater no lado da mão. Ele lembrava-se de parte do tratamento de há cinco meses atrás.
Perguntei-lhe como estava o SUD, numa escala de 1 a 10, e ele respondeu que se encontrava em “10”. Pedi-lhe para aplicar o tapping no lado da mão e dizer três vezes, “Eu sou uma ótima criança, mesmo tendo este problema”. Seguimos com o algoritmo para ansiedade e ele trouxe o seu SUD para “0”. O Kevin disse-me que se estava a sentir melhor e que queria voltar para a sala.
Depois do almoço, fui até à aula dele para lhe perguntar como se estava a sentir. Ele estava a escrever, e então apenas levantou a cabeça e sorriu. Quando voltei a vê-lo no dia seguinte e na semana seguinte, cada vez mais ele demonstrava que estava melhor.
Janice é outra aluna do mesmo colégio, embora não fosse uma das minhas pacientes mais habituais.
Ela disse-me que procurava ajuda, pois estava a ter pesadelos com os seus brinquedos que a atacavam no quarto. Eu perguntei-lhe se tinha contado aos pais e ela respondeu que a sua mãe disse para ir dormir que os pesadelos desapareceriam.
Os pesadelos começaram durante o fim de semana passado. Agora, já é quarta-feira. Suspeitei que ela tivesse assistido a um filme, ou alguma coisa na televisão, que pudesse ter desencadeado isto. O seu SUD estava em ‘10’, quando ela pensou em ir para o quarto e ser atacada pelos bonecos de peluche.
Usando o algoritmo para fobia, fazendo três vezes a sequência de tapping, o medo foi reduzido a zero.
Na manhã seguinte, ela disse que tudo estava bem. Na semana seguinte o seu sono ainda era profundo, sem nenhum pesadelo. Ela já não tinha medo de ir para a cama.
Nicholas Seferelis, MS, LCPC
Fonte: Dr. Roger Callahan & Joanne Callahan (2011). Tapping the Bodys Energys Pathways.





Dr. Colin Barron


